domingo, 23 de agosto de 2009

Sem título.

Quando a gente tenta falar de si mesmo, não sabe nunca o que diz.
Ao mesmo tempo, se perguntarem o que você acha desta ou daquela pessoa, você não tem dúvida do que vai dizer.
Talvez isso aconteça porque é muito mais fácil enxergar os outros do que nós mesmos.
A verdade é que a gente se força a ver nossos defeitos, porque, no fundo, no fundo, eles são quase que imperceptíveis.
Já as nossas qualidades... Ah, essas são muitas! É quase que um jargão: “eu sou uma pessoa legal, extrovertida, feliz etc”.
Acho que não posso me definir assim.
Seriam muito poucas palavras diante da complexidade que existe em mim.
Eu mesma não me entendo certas vezes!
Todos os dias antes de dormir, principalmente quando alguma coisa está me afligindo, eu juro para mim mesma que vou me tornar uma pessoa melhor.
Em todos os sentidos: mais paciente, mais solidária, mais preocupada com a família, mais próxima... O problema é que eu nunca consigo cumprir isso tudo.
Acho que todas as promessas penetram nos meus sonhos e eu acabo pensando que é tudo fantasia.
Mas a realidade é dura.
Não mudar faz com que eu me afaste de muitas pessoas importantes para mim.
Só que a mudança é sempre tão difícil! Consertar a si mesmo, como se você fosse um quebra-cabeça e uma ou várias peças estivessem fora de lugar, não é nem um pouco simples!
Eu admiro muito quem consegue mudar, ainda que nem seja tão para melhor assim.
Quando paro para pensar em alguns anos atrás da minha vida, eu vejo que mudei.
Ah, mas essa mudança não vale! Essa é uma alteração natural, que ocorre com o amadurecimento, com a idade, com o crescimento, a partir do contato com novas experiências e pessoas diferentes. Não é dessa mudança que eu estava falando.
O que eu posso dizer é que, depois de 21 anos, eu continuo sendo uma pessoa que gosta de ficar sozinha, ao mesmo tempo em que prefere fazer tudo acompanhada. Calma, eu explico.
Gosto de ter meu espaço, de poder parar, deitar na cama e ficar quieta, só pensando. Gosto de poder ficar calada, sem que alguém fique o tempo todo conversando e puxando algum assunto.
É nesse sentido que gosto de ficar sozinha. Ao mesmo tempo, preciso sempre de alguém ao meu lado nas tarefas do dia-a-dia.
Sou o tipo de pessoa que tem uma melhor amiga. Adoro estar ao lado dos meus pais, mas já não é mais completo. E tenho uma parte do meu coração, uma considerável parte, em outro estado.
Amo a modernidade, a Internet, o celular, mas meu telefone não é daqueles que vive tocando.
Eu não tenho o número de todo mundo e nem fico ligando para saber o que as pessoas vão fazer naquele dia. Meu MSN, eu usava com mais frequência. Agora, ele está bem esquecido.
A correria do dia-a-dia acaba dificultando a sobre de tempo.
Mas o meu orkut está vivo, porque é ele que permite o contato com tantas pessoas que passaram pela minha vida, de diferentes formas.
Tenho esse blog, que já quase não posto, não por não querer, ou não gostar, e sim a falta do tempo.
Mas hoje, domingo frio e nostálgico.. rolou uma inspiração.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Por favor, uma emoção pequena, qualquer coisa que se sinta.

Socorro alguém me dê um coração, porque esse já não bate nem apanha.
Tem tanto sentimento... deve ter algum que sirva!